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sábado, 4 de junho de 2011
Ansiedade
As mãos suam, o corpo treme, a respiração fica ofegante, uma sensação de náusea
e aquela palpitação inegável no coração.
Todos estes são sinais de um dos males modernos:
a ansiedade.
A vida, nos dias de hoje, é repleta de cobranças: no trabalho,
na família, nas relações sociais.
A cada dia estamos mais cheios de tarefas, compromissos, pendências.
Uma lista enorme de coisas a fazer. E nem sempre o tempo é suficiente.
Vem então a sensação desagradável de ter de fazer mais coisas do
que damos conta.
É comum ouvirmos as pessoas se queixando:
Tenho tanto a fazer e gostaria apenas de dormir.
De ficar com minha família, de assistir a um bom filme,
de brincar com meus animais de estimação...
Por outro lado, as exigências da vida moderna nos obrigam a fazer cursos,
aperfeiçoar os conhecimentos.
É a era da informação.
Como conciliar tudo isso com o natural desejo de se instruir, melhorar de vida,
aproveitar oportunidades, evoluir?
O caminho do equilíbrio é a solução.
É natural desejar o progresso e o aperfeiçoamento,
tanto nos campos ético-moral, como intelectual.
É da natureza humana estar em permanente aprendizado,
adquirindo conhecimento e agregando valor à sua bagagem cultural.
Mas o grande problema de nossos dias é a ausência de limites.
Estamos cada vez mais comandados pelas pressões externas,
subjugados pelas imposições dos diversos grupos sociais.
Raras vezes pensamos por nós.
Não costumamos refletir sobre o que realmente nos interessa.
Em geral, tomamos decisões sob extrema pressão.
Resultado: desejamos fazer de tudo um pouco.
Queremos ler tudo, não desejamos a pecha de desinformado.
E a consequência imediata é o stress.
O corpo não suporta tanta pressão: adoece.
Nossa reação a esse mundo globalizado deveria ser serena:
Vou aprender o que puder, quando puder e no meu ritmo,
sem forçar minha natureza.
Vou trabalhar no limite de minhas forças, fazendo o melhor que puder,
mas sem a obrigação de provar coisas a chefes e colegas de trabalho.
A tradução disso tudo?
Estar no comando da própria vida.
Uma frase de Jesus é bastante significativa para os nossos dias:
Não vos preocupeis com o que haveis de comer ou de beber.
Não é o corpo mais que a veste?
Se você acredita em Deus,
tenha em mente que você jamais estará desamparado.
Todas as coisas estarão bem se você estiver em paz.
Pois a paz vai gerar saúde do corpo.
Com isso, você poderá trabalhar, sustentar a família, adquirir os bens que deseja.
Apenas seja cauteloso: não se deixe envolver a tal ponto no turbilhão do mundo,
de maneira que o mundo o arraste para o olho desse furacão de stress.
Vigie suas reações. Monitore seus planos de vida.
Pergunte-se: Para que, realmente, quero isso?
Faça a diferença entre o supérfluo e o necessário e verifique se a sua opção
não está contaminada pelos excessos.
No final, você verá que, em um processo inteiramente natural, a ansiedade irá,
aos poucos, desaparecer.
Confie sempre em você.
Redação: Momento Espírita
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